quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Aqui tão perto...


Partimos do Alentejo, entrámos em Espanha por a fronteira de Villanueva del Fresno, seguimos na direcção de Olivenza por Cheles. Seguimos depois para Badajoz e daí para Mérida. Foi em Mérida a nossa primeira paragem. As ruínas romanas merecem bem a paragem, estão super bem conservadas, delas fazem parte um teatro e um anfiteatro (onde actuaram os Il Divo). Não é uma terra muito grande mas é agradável e as ruínas dão-lhe uma certa mística e charme. Ainda nessa tarde seguimos caminho para Cáceres, pois íamos ficar no Parque de Campismo e queríamos montar a tenda ainda de dia.
Este parque de campismo fica fora da cidade, perto do estádio de futebol e tem a particularidade de estar dividido em alvéolos cada um com a sua casa de banho (duche lavatório e sanita) e lavador da loiça, o que se torna muito cómodo, contudo aquele chão é hiper sega mega duro, fartámo-nos de entortar estacas. A piscina é fabulosa, em especial por todo o ambiente envolvente e está aberta todo o dia e até ás 23h (não é fantástico!). Para nós portugueses pode ser um pouco despropositado mas para o povo espanhol, acreditem que 23h é cedíssimo.
Na manhã seguinte, eram 10 da manhã já estávamos no centro histórico, mas até para ai quase ao meio dia éramos praticamente as únicas criaturas a deambular por o centro histórico (por eles chamado cidad monumental), o que até foi bom sempre ficamos com fotos sem um monte de turistas. A igreja matriz é muito bonita e embora se pague para entrar vale bem a pena.
Almoçamos na Plaza Mayor num dos muitos restaurantes com esplanada e foi bastante agradável.
Passamos o resto da tarde no relax na piscina. E à noite voltamos ao centro,.... de facto os espanhóis têm uma maneira de viver muito diferente da nossa .... há sempre tempo para uma noite com os amigos a comer tapas, bocadillos e outros petiscos em conversa animada. Não importa a idade, desde velhos a bebés todos lá estão em amena cavaqueira. Acho que estes convívios e a famosa siesta juntos com o facto de terem um nível de vida mais alto do que o nosso, fazem dos nuestros ermanos um povo bem mais feliz que nós!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Um sonho de castelo – Palmela


Adoro Palmela, sempre gostei... não sei bem porquê... talvez por ser tão rural e estar tão perto da confusão! Sou mesmo camponea, só estou feliz onde se houvem os passarinhos e outros barulhos de animais não humanos, onde cheira a estrume e o silêncio é ensurdecedor!
Pois mas voltando a Palmela, para mim tem um certo charme, e quando se chega ao castelo, a vista é deslumbrante, parece ter o mundo aos seus pés! Ir lá e voltar para casa é bom mas, ir e ficar lá na Pousada ainda é melhor. É empre bom podermos ser reis por um dia!
Estive lá em 2005, adorei tudo: os quartos que são enormes, bem decorados e acolhedores, o serviço (pobre senhor do pequeno almoço ia morrendo com um tabuleiro maior do que ele à porta do nosso quarto, tal não era a moca!) e as camas?.... dão para dormir de braços abertos que nem o cristo rei sem tocar no parceiro. Enfim é um daqueles sitios lindos e muito bons para namorar.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Republica Dominicana


Em Junho de 2006 estive na Republica Dominiana... para quem o ideal de férias é água quentinha, comer, descansar e dançar... é o sitio certo! Contudo para mim não é o meu tipo de férias, ou por outra, é nos primeiros dois dias, depois torna-se monótono... sempre as mesmas pessoas nos mesmos sitios à mesma hora.
Estive lá uma semana, no Hotel Bahia Principe Bávaro, que é muito bom quer na comida como nos quartos. Quanto ao serviço os empregados são muito atenciosos mas são tantos que ás vezes até se empatam,por exemplo no restaurante vem um empregado e pergunta o que queremos beber, depois vem outro e traz-nos palitos (que pelos vistos deve de ser uma coisa muito valiosa por lá!), depois vem outro que nos traz as bebidas e no fim vem outro que nos recolhe os pratos, opior é se nós não decoramos quem faz o quê e se pedimos bebidas ao rapaz dos paçitos... é o caos!
Só fiz uma excurção (pois quando nos apercebemos que estavamos fartos de descançar já era um pouco tarde para fazer mais), aos Altos Chavon e á ilha Saona. Os Altos Chavon são uma pequena povoação construida de raiz pra o turismo que é baseada numa aldeia mediterrânea, tem jardins muito giros e uma vista fabulosa sobre o rio Chavon (onde foi rodado o final do filme Apocalipse Now).
Na ilha Saona as águas são de um azul que eu achava não ser possivel, é lindo de morrer, e tão quentinhas que parecem sopa.
Apesar das melgas que me iam comendo (os repelentes portugueses não resultam!), do lagarto que me apareceu no quarto (detesto répteis), do sumo de melancia que bebi ao pequeno almoço que me fez pasar o dia inteiro na casa de banho e de termos visdo para Portugal sem porta de segurança dianteira e com 4 horas de atraso, gostei bastante, mas devo de confessar que turismo de resort não é para mim!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Sorria, você está na Bahia II


Mais uma viagem, desta vez para Salvador e Morro de S. Paulo em Novembro de 2007.

Salvador transpira Bahia, é cor, é calor, é ritmo....se estiveres no meio da rua e por momentos fechares os olhos consegues ouvir sempre uma batucada algures ou alguém a trautear uma musica. As pessoas são muito sorridentes e simpáticas e ao contrário do que se possa pensar até é uma cidade segura, ou por outra, tem que se ter os mesmos cuidados que se teria em qualquer grande cidade.Ficamos hospedados no Blue Tree Tower Salvador que fica no Morro do Conselho, o hotel é muito bom mas tem um problema: os quartos que são voltados para o mar (a vista é lindíssima!) ficam também voltados para o “Mercado do Peixe” que é um local muito procurado pelo pessoal que vem da noite para a terminar, ou melhor começar a manhã, é musica toda a noite, o melhor é escolher um quarto para o outro lado do hotel que apesar de ter pior vista tem mais sossego ou então escolher ficar no Hotel Pestana que fica na mesma zona.Fizemos uma City tour particular (eu o meu marido a guia e o condutor) pois fomos as únicas pessoas do nosso avião que ficaram em Salvador todos os outros passageiros foram para Porto Seguro (não têm mau gosto, não senhor). A nossa guia, a Jeane era espectacular. A não perder a Igreja de S. Francisco e Mercado Modelo. Eu gostei muito do Pelourinho, mas tem que se ter algum cuidado com os rapazes que andam a por fitinhas do senhor do Bonfim e com as baianas que se agarram a nos para tirar fotos pois por vezes pedem dinheiro e bastante. Basta sorrir e dizer que não queremos só que por vezes muitas vezes seguídas.

Depois fomos para o Morro de S. Paulo, que é uma ilha que fica a 2 horas de catamarã de Salvador. A viagem é um pouco violenta e mesmo quem não enjoa deve tomar comprimidos para o evitar, mas tudo isso se torna um preço baixo a pagar quando chegamos e pensamos que se o paraíso na terra existe aquele lugar deve de ser um cantinho desse paraíso.Ficámos hospedados numa linda pousada na segunda praia, a Villa das Pedras. O serviço é muito bom os quartos são acolhedores e espaçosos, bem decorados e o pequeno almoço é demais. No Morro não existem carros, apenas alguns tractores e tudo o resto é transportado em carrinhos de mão, todas as estradas são de areia e por isso o calçado oficial quer de dia como de noite é havaianas. A vila é muito engraçada mas tem mais movimento é de noite até às 11:30 depois todo o movimento se muda para a segunda praia.A excursão que não se deve perder é a de volta á ilha, é um dia inteiro de barco mas é muito bom e até temos direito a um cheirinho de Boipeba. Para passear na praia, ver peixinhos coloridos, tomar banho nas piscinas naturais não há como a quarta praia é linda.

Foi realmente uma viagem inesquecível!

Lua de Mel


Tinha que começar por algum lado e a Lua de Mel pareceu-me ser o sito certo... por ter sido tão espectacular e inesquecivel, mas também porque foi a minha primeira viagem com a minha cara metade.


Foi em Novembro de 2005 no Arraial d´Ajuda, e adorei!


Vou tentar ser breve:


Só lá tivemos uma semana (o que foi pena, o ideal são 2 semanas), fomos por a operadora terra brasil, e devo dizer que não tenho a minima razão de queixa, contudo umas bolachinas dentro da mala sempre ajudam a passar o tempo! Se quizerem ouvir os filmes têm que ter phones vossos ou então comprar no avião que são 2 euros.


Ficámos na Pousada Estação Santa Fé, que fica a meio caminho entra a balsa (jangada a motor que faz a travessia do rio que separa Arraial de Porto Seguro) para Porto Seguro e o Centro de Arraial d'Ajuda (2km), fica em frente á Pousada Canto da Alvorada, basta atravessar a estrada mais uns 2 ou 3 passos e estamos na praia, o serviço é bom e muito simpatico.... já para não falar no Pequeno Almoço que é divinal!


Nós fomos a Trancoso , á Praia dos Espelhos e a uma Fazenda onde produzem Papaia, Café , Pimenta, e muitas outras coisas... valeu a pena!


De resto passeamos muito no Arraial, iamos e vinhamos de autocarro (1 real cada viagem), e ao fim de 3 dias já toda a gente nos conhecia e nos tratava como se fossemos da terra.


A não perder:


- Bom e barato o restaurante Portinha... sobremesas de comer e chorar por mais!


- Os magnificos crepes da "Creparia da Miloca" estrada do Mucugê.... e as donas uma simpatia!


- O Boi nos Aires, bife magnifico e molho ainda melhor!


- O Bóbó de Camarão da Cabana du Dotô em Trancoso.


- Camarão na Moranga no restaurante do Canto da Alvorada


- Loja de quadros no inicio da Broduei que para além de ter quadros fantásticos o dono é uma das pessoas mais fantasticas que já conheci até hoje.


- Andar de chinelo calção e t-shirte de manhã até á noite.... mesmo que chova!


Vão e não se vão arrepender......"Sorria você está no Bahia"!